segunda-feira, 21 de março de 2011
Planejamento de Aula
1. SAIBA COMO PLANEJAR, UMA AULA ABENÇOADA :
Conteúdo deve ser de pleno conhecimento do professor, o primeiro a ser considerado no planejamento da aula.
Extensão e tempo é necessário verificar a quantidade de informações e ensinamentos a serem transmitidos. É preciso fazer uma seleção de conteúdos, priorizar as informações e ensinamentos que mais se harmonizam com os objetivos da aula, de forma prática no tempo disponível que você tenha na sala de aula.
A exposição de uma lição requer uma boa distribuição de tempo:
Vamos para elaboração da Aula:
1. Abertura (5%) – uma espécie de “quebra-gelo”: pergunta, brincadeira ou dinâmica para descontração das crianças presentes (geralmente ligada ao tema).
2. Introdução (10%) – estabelecimento de relações com o tema estudado para aula .
Desperte a disposição para a aprendizagem. É por isso que deve haver criatividade, por parte do professor, que, também, precisa utilizar notícias de jornal, fatos contemporâneos, ilustrações e experiências corriqueiras para que os alunos se familiarizem.
3.Interpretação (30%) – a argumentação bíblica do professor deve ser consistente com as verdades contidas na Palavra de Deus, de tal modo que os alunos posam interpretá-las e aplicá-las.
4. Aplicação (40%) – o aluno deve ser estimulado a mudar aspectos de sua vida para andar de acordo com o que está contido na Bíblia:como os princípios, leis, ensinamentos que devem ser levados em consideração, esclarecidos e assimilados para a formação do caráter cristão.
É o momento no qual deve-se estimular a participação, o partilhar de experiências que propiciem edificação e aprendizado.
Tudo isto deve ser feito com a supervisão e direcionamento do professor para que não se escape dos objetivos da aula. Conclusão (15%)- recapitulação das principais informações transmitidas e repasse de conhecimentos aprendidos. É o momento de fechar as idéias e demonstrar a importância da mudança de atitudes e comportamentos.
É momento de comunhão e edificação espiritual, por meio do qual os alunos farão uma introspecção para expor, diante do Senhor, a situação real de sua vida em busca de mudança.
5 . A importância do planejamento e do ensino eficaz:
É o momento no qual o professor vai explorar, ao máximo, o seu potencial e criatividade, constatando o interesse dos alunos pela Palavra de Deus e o desejo de retribuir o que lhes foi ensinado. Para alcançar isto, o professor deve ser previdente e organizado, administrando o seu tempo semanal com a meditação da lição que vai ensinar.
Por meio do ensino, o professor desperta a mente do aluno para captar e reter a verdade, motivando-o a pensar por si mesmo, da seguinte forma:
1. O aluno precisa crer que não é o professor que o ensina. O professor tem que fazer com que o aluno pense por si mesmo, estimulando a sua atividade intelectual para que ele descubra as verdades implícitas na sua mensagem.
Somente há aprendizagem com a atividade mental dos alunos. Para isto, devem ser guiados de tal forma que possam expressar com segurança seus novos pensamentos, com base nos resultados da leitura e observações do professor.
2. O professor deve explicar o novo com base no antigo, partindo do conhecido para o desconhecido, do claro para o obscuro, do fácil para o difícil.
A eficiência do seu ensino está na apresentação de imagens já conhecidas para que as crianças façam associações, da mesma forma que Jesus o fazia com as parábolas.
3. Deve-se considerar a faixa etária, as condições sócio-econômicas, bem como os interesses das crianças para que possamos ensiná-lo de acordo com as suas necessidades, adaptando o ensino ao desenvolvimento moral e espiritual dos mesmos (ou seja, à altura espiritual das crianças).
4. A verdade a ser ensinada deve provocar mudanças na vida do professor, permitir que o mesmo se emocione, sinta o impacto daquela palavra ensinada em sua vida e a pratique. Quem domina a lição e permite que ela o comova, também saberá comover as crianças que estão aprendendo.
Vejamos qual é o papel do eficiente professor:
“...Você, professor, tem de relacionar constantemente as partes das Escrituras – comparando as histórias com as doutrinas, as profecias com seu cumprimento, os livros com os livros, o Antigo Testamento com o Novo Testamento, os tipos com os arquétipos (modelos, anotação nossa), para que a criança aprenda que a Bíblia não é uma coleção de textos e de fatos separados, mas uma unidade viva, cujas partes estão relacionadas vitalmente umas com as outras, como os membros do corpo humano.
Vimos depois que o professor precisa aplicar continuamente a lição à vida individual, e à coletiva, para que a criança fique sabendo que todo ensino bíblico está relacionado com os fatos de sua vida. Nenhum ensino bíblico é teórico, sem aplicação prática.”
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APAZ PASTORA ADOREI O SEU BLOG, PRINCIPALMENTE AS DICAS DE COM PLANEJAR UMA AULA, TUDO DE BOM, UM GRANDE ABRAÇO.
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